Startup de Diversidade e Inclusão aposta em empregabilidade e educação financeira para melhorar a economia do Brasil

A Innovare Inclusiva já nasceu com 15 anos de experiência em Diversidade e Inclusão. As sócias Roberta Marco Rodrigues e Talita Cristina Oliveira juntaram seus conhecimentos e apostaram no home office para estruturar a startup e atender todo o Brasil.

Entre suas falas, destacamos a da fundadora Roberta: “Acreditamos no potencial humano, trabalhamos pela inclusão, desenvolvendo soluções sustentáveis que geram oportunidades e fortalecem todas as áreas da empresa.”

Talita complementa: “Nos preocupamos em atender as empresas de forma personalizada, conforme as dores, sugerimos ou criamos as soluções inclusivas mais adequadas.”

No início do século XX, nos Estados Unidos, foi criada a expressão “Nada sobre nós, sem nós!”, posteriormente essa frase se espalhou pelo mundo inteiro para representar o movimento das pessoas com deficiência e também de outras minorias sociais, tornando-se um lema da luta pela inclusão.

Na Innovare Inclusiva esse lema é levado muito a sério, no time temos dois consultores que são profissionais com deficiência (Luciana Trindade é cadeirante por conta de uma doença degenerativa – Distrofia Muscular, e Nico Nascimento ficou cego depois de um acidente de carro). Ambos têm uma forte participação na equipe, nas decisões tomadas, na construção e condução dos projetos.

Esse time tem como meta humanizar e engajar as conexões, transformar vidas, e movimentar a economia do Brasil. Nico relembrou uma campanha realizada pelo Grupo Coletivação que entre suas pesquisas evidenciam que se 486 mil pessoas com deficiência consumirem no mínimo uma cesta básica por mês já terá um impacto de 218 milhões na economia. Entre outras estatísticas, o Planejador Financeiro Pessoal Inclusivo também citou um relatório de 2017 da Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, que apontou um faturamento anual em torno de R$ 5,5 bilhões envolvendo produtos e serviços e ressalta: “A pessoa com deficiência também é consumidora, se está trabalhando, tem renda, pode contribuir fortemente para a economia do país girar.”

Sobre os serviços prestados, tem um em que as pessoas com deficiência recebem assessoria financeira para aprenderem a gerir e investir suas finanças. Além disso, é realizada uma seleção humanizada em que são atendidos com um ar descontraído e amigável.

A equipe de seleção identifica se o candidato tem o mesmo propósito que a empresa contratante. “Buscamos a peça chave, para que ele se sinta no lugar certo.” conta Carolina Medeiros, especialista em Atração e Seleção.

Para lidar com os viéses inconscientes, uma das ações conduzidas é a SELEÇÃO AS CEGAS, a equipe brinca que faz o The Voice Inclusy, no qual apresentam os currículos sem dados, como idade, deficiência etc e na entrevista os gestores e RHs tem a oportunidade de avaliar o perfil técnico e comportamental, sem conhecer a raça, orientação sexual etc.

Por fim, para potencializar a retenção e desenvolver líderes inclusivos, também oferecem uma metodologia de encarreiramento, que envolve, palestras, workshops, treinamentos, avaliação de desempenho, coaching, pesquisa de clima, pesquisa espelho, emprego apoiado e mentoria reversa.

Por Viviane Gomes Garcia