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Como criar um plano de desenvolvimento para pessoas com deficiência
Quando descobrimos nossa vocação é natural buscar por uma oportunidade que proporcione também crescimento profissional e satisfação. O profissional com deficiência tem os mesmos anseios para a carreira, mas nem sempre consegue atingir seus objetivos por causa das crenças limitantes que algumas empresas têm. É possível mudar essa história por meio de um plano de desenvolvimento para pessoas com deficiência, e nós vamos te ajudar com dicas práticas.
Faça um diagnóstico cultural
Um importante passo para contribuir com a carreira das pessoas com deficiência é reconhecer o que já foi feito para a inclusão. Desse modo, você traça um histórico das ações realizadas e avalia quais foram os resultados, bem como os reflexos no cotidiano do trabalho.
Invista num censo de inclusão
Depois de realizar o diagnóstico, é hora de pensar em ter um censo de inclusão, pois permite que seja possível identificar quais colaboradores com deficiência atuam na empresa, em quais funções e assim traçar um plano de desenvolvimento que respeite às ambições de cada um.
Avalie como está a acessibilidade arquitetônica
Por que é importante avaliar a acessibilidade arquitetônica em um plano de desenvolvimento para pessoas com deficiência? Porque a ausência de ambientes inclusivos são capazes de gerar insatisfação nos colaboradores. Por exemplo: imagina uma pessoa que se locomove com o uso da cadeira de rodas ter que todos os dias esperar ajuda para entrar no prédio, pois não há uma rampa de acesso. Como ela vai se sentir motivada a trabalhar? As chances de perder esse talento aumentam. Então, se deseja reter o profissional, olhar o ambiente de trabalho também é fundamental.
Identifique quais acessibilidades tecnológicas existem
Ainda sobre a questão de condições de trabalho, seu plano de carreira deve analisar também quais acessibilidades tecnológicas a empresa oferece para que o profissional com deficiência possa atuar com eficiência. Hoje em dia, temos inúmeras possibilidades como computadores adaptados, audiodescrição, LIBRAS, legendas, etc.
Faça um mapeamento das oportunidades
Quando você percebe o quanto é válido investir no desenvolvimento das pessoas com deficiência fica muito mais fácil identificar quais oportunidades podem ser oferecidas a elas. Aqui a via é de mão dupla: tanto você pode avaliar quais vagas existentes encaixam com os colaboradores quanto identificar quais habilidades os colaboradores têm para oferecer novas oportunidades de crescimento.
Inclua e retenha
A inclusão é essencial em todos os ambientes de trabalho, mas necessita ser alinhada com a retenção, pois, assim como o exemplo que demos de uma pessoa com deficiência física cadeirante, outras situações podem desmotivar os profissionais. Retê-los vai muito além do salário oferecido, é fazê-lo sentir como parte do time, como uma pessoa fundamental para as tomadas de decisões, conquistas e metas alcançadas. É enxergá-lo capaz de exercer suas funções com primazia.